A Festa Pós-Jogos

Mensagens : 3 Data de inscrição : 03/03/2014

Noah Septimus

Estava a apreciar a festa e as belas vistas como as mulheres que por ali passavam, onde parecia estar a ficar muito divertida e interessante. Enquanto ouvia a música e bebia uns copos não parava de pensar em ir ter com a Katherina que falava com a Lola, mas enquanto o tempo passou reparo que vinha na minha direcção uma vitoriosa do meu distrito, Echo Reed muito desequilibrada, que parecia já ter bebido bastante.

Ao chegar perto de mim tropeçou nos próprios pés e caiu quase caindo de cara mas fui a tempo de segura-la e não a deixar cair de cara. Mas ao segura-la reparo que mais alguém a segurou, foi o Robbie Everdeen a levantou.

Ela levantou-se com a ajuda dele e rapidamente olha para mim meio escanzelada.
–Me desculpe. Não sei onde foi parar meu equilíbrio.

Nem tive tempo de lhe falar, apenas não parava de rir, enquanto Robbie a leva dali para outro lugar sem mais nem menos. Ficai sem saber o que se passou com ela, talvez mais logo a encontre para falar um pouco com ela. Que se andará a passar com ela? Realmente me preocupo com ela, mas ela não se relaciona com ninguém. Preciso falar com ela.

Passado esse pequeno imprevisto, pego noutra bebida e peço mais uma. Pego nos dois copos com a bebida e vou em direcção a Katherina, passo por muitas pessoas até que finalmente lhe toco em seu ombro para que ela olha-se para mim.

– Boa noite Katherina… Como esta a correr a sua noite? – Perguntei-lhe enquanto lhe dava a bebida e lhe piscava o olho. – Aceite por favor. Ah já algum tempo que não te via Katherina, que tens feito?

Comecei a falar com ela, mas entretanto começa a passar uma boa musica e aproveito, agarro em katherina e a levo para o meio dançar enquanto que Lola fica a olhar por a ter roubado.

– Vamos aproveitar a boa musica que está a dar, temos tempo para falar depois. – Disse eu levando-a pela mão entre todas as pessoas.

Para dançar melhor acabei por beber toda a minha bebida e dai ao empregado que passava o copo vazio para ter as mãos livres. Agarrei-a pelas ancas e encostei-me a ela, e ela pós os seus braços enrolados no meu pescoço. Começamos a dançar como ninguém dançava ali, uma dança sensual estávamos a fazer e talvez todos tivessem a olhar mas neste momento só pensava morder aquele pescoço, e mordi e logo a seguir dei-lhe um beijo. Das ancas desci um pouco mais as mãos e agarrei-lhe naquele bumbum enquanto dançava, e o meu desejo estava a crescer. Aquela dança estava-me a por maluco e ela parecia estar a gostar. Ela era linda e tinha uma boa forma física, neste momento já não olhava para mais nenhuma, e assim continuamos a dançar…

Mensagens : 4 Data de inscrição : 04/03/2014 Idade : 32

Katherina Fareska

Tudo estava maravilhoso, a festa, as bebidas, e Lola. Nossa, ela é uma ótima companheira, extrovertida e tudo mais, mas realmente acho que ela não irá tirar o demônio de meu corpo. Isso quem pode fazer é apenas um homem. Ai! Quero exorcizar esse demônio.

- Vou ir ao banheiro e logo mais irei pedir mais alguns drinks... Deseja me acompanhar? – digo para ela, passando a mão em seu bumbum.

Mesmo não dando sua resposta, fui até o banheiro, fiz o que precisava fazer, mas antes, eu estava muito necessitada e precisei fazer algo, algo realmente prazeroso. Comecei a me olhar no espelho, levantei o vestido e pus a mão no meu diabo(pepeca para os fracos), e assim, comecei a minha brincadeirinha, já que não tem dj nessa festa, eu faço o meu próprio. Olho um pouco mais para a minha aranha e digo:

- Quem será que vai te levar para o inferno hoje? – Hum, vamos te exorcizar, meu demônio.

Já tinha acabado o meu trabalhinho de dj, e agora vou pedir mais algum drinks. Nossa como a Lola é fraca! A vida sexual dela deve ser um fracasso total. Ai que peninha, mas o problema é dela, quer pagar de santinha aqui, mas no fundo, é uma vadiazinha qualquer.

Ao me sentar, pedi outro drink. Não demorou muito e ouvi uma voz muito sedutora e conhecida me chamando, um antigo e gostoso amigo.

– Boa noite Katherina… Como esta a correr a sua noite? Pergunta ele, enquanto pisca para mim. – Aceite, por favor. Ah já algum tempo que não te via Katherina, que tens feito?

Não pensei duas vezes e respondi rapidamente.

- Boa noite Noah... Quanto tempo! – Obrigada pela bebida, cavalheiro como sempre, né?- digo-lhe acariciando seu rosto. - Eu estou na mesma de sempre, sabe? Capital me chamando para cá e pra lá. É uma confusão total. – E você, o que anda aprontando?

Ele aparenta estar mais gostoso do que os anos passados e isso me deixa louca, sendo que eu já usei aquele corpinho algumas vezes, e eu adoraria abusar dele mais algumas vezes. Será que banirei o demônio hoje de novo? Ele não é um padre, mas possui a arma necessária para banir o demônio.

Ele parece um bebê, mas amadureceu muito... Seria um marido muito gostoso, mas só se casemos e morássemos no Capitólio. Isso até que não é uma má ideia, mas viver aqui é muito complicado, além de ter que deixar o distrito para sempre.

A música que está tocando é meio lenta, mesmo assim é uma música agradável e relaxante.

– Vamos aproveitar a boa musica que está a dar, temos tempo para falar depois. – Disse ele, levando-me pela mão, passando pelas pessoas.

- Sim, eu adoraria... - Vamos lá.

O clima estava muito agitado e percebi que Noah também estava. Ele me agarrou pelo meu quadril e em seguida, se encostou a mim, assim botei os meus abraços em seu pescoço. Tudo estava tão maravilhoso, que eu estava muito animada, e certamente, comecei a sorrir... E olha que fazia muito tempo que eu não sorria daquela forma, eu simplesmente estava feliz de verdade. Estávamos dançando loucamente como ninguém e não estávamos nem nos importando com isso. Estou aqui para ser eu mesma, e não parece ser falsa e uma ridícula que se esconde.

Noah me deu uma mordida meio forte, mas eu não me importei, pois foi realmente excitante e eu queria isso. Após isso tocou em meu bumbum, e eu fiquei louca... Nossa que animação.

- Vamos para algum local que possamos ficar a sós? – Digo para ele, sorrindo... Aos poucos, meus lábios iam perto dos dele, e assim, eu o dei um beijo lento, mas gostoso.

Mensagens : 28 Data de inscrição : 08/03/2014

Robbie Everdeen

Levo Eco até o banheiro e fico esperando do lado de fora até ela sair. Não seria legal entrar com ela lá, ainda mais com a vovó Everdeen me encarando sempre. Enquanto ela esta no banheiro, pego o papel que parecia ser tão importante para ela e o leio.

"Você sabe o quanto... - começo a ler e meus olhos se esbugalham até chegar ao fim.- ... consequências"

Quando Eco volta para mim, estou sério e não demonstro nenhuma expressão.

- Que foi? - pergunta ela.

- Quanto custa? - pergunto sério. - Quanto custa o terceiro cliente? - pergunto mais firme. - Eu pago. - termino esperando sua reação

Mensagens : 16 Data de inscrição : 05/03/2014

Echo Reed

Entrei no banheiro, enquanto Robbie me esperava na saída. Precisei andar me segurando nas paredes para encontrar algum suporte e não acabar esparramada no chão.

Eu estava cheirando a álcool, e duvidava muito que conseguisse salvar meu vestido. Retirei-o pela cabeça, apoiando-me na pia do banheiro, e fiquei apenas de calcinha e meia ¾. Vesti o smoking de Robbie, que só cobria parcialmente meus seios e ia até a altura do quadril. Passei água em todo o vestido até que o cheiro amadeirado do uísque sumisse; o vestido acabou encharcado. Eu não servia para isso. Fui até a secadora de mãos e dei um jeito para que o vestido ficasse logo em baixo, recebendo o jato de ar até que estivesse parcialmente seco. Provavelmente demoraria um pouco.

Uma mulher entrou no banheiro e me olhou atravessado ao reparar meu traje inusitado. Eu havia perdido a vergonha da nudez fazia muito tempo. Só eu sabia o que precisa fazer e aguentar todos os dias com aqueles homens. Alguns deles eram extremamente asquerosos, outros estranhos, e uma minoria bastante agradável; pessoas que eu carregaria para toda a vida. Então fingi não notar o olhar reprovador da mulher, e fui checar a que passo estava a umidade no vestido. Isso iria mesmo demorar.

Eu não sabia se Robbie podia me esperar por mais tempo, e não queria abusar do seu cavalheirismo, então saí para falar com ele. Encontrei-o com de cara fechada. Parecia um pouco irritado, mas acima de tudo parecia intrigado com algo... Algo relacionado a mim.

― Quanto custa? ― ele perguntou, extremamente sério. ― Quanto custa o terceiro cliente? ― insistiu com mais firmeza empregada à voz. ― Eu pago.

Minha mão foi automaticamente para o meu decote, que já não estava lá, tampouco o bilhete.

― Você me roubou, Robbie? ― perguntei surpresa. ― Uau... Você é melhor do que eu imaginei!

Ele não parecia estar tão propenso a ser engambelado, mas não me custava tentar. Robbie era mais legal do que imaginei. Talvez fosse digno de explicações. Eu sequer estava em condições de julgar qualquer coisa, e Marvin me espancaria se descobrisse que contei nosso segredo a alguém, mas que se dane...

― Agora que já matou sua curiosidade, me devolve o bilhete ― eu pedi, mal contendo o sorriso, pois ele ainda parecia chateado e não queria me entregar. Realmente muito fofo. ― Preciso dele. É sério ― insisti. Me certifiquei de parecer o mais séria possível, não podia voltar para casa sem aquele pedacinho de papel. ― te explico o que quiser, mas antes me devolve. ― Isso pareceu convencê-lo. Robbie Everdeen era movido por curiosidade.

Ele me entregou o bilhete. Tentei colocá-lo no decote, mas eu não estava mais com o vestido, então ergui o smoking e o prendi na barra da minha meia, na altura da coxa.

Encarei Robbie com um sorriso maroto nos lábios. Eu não fiquei feliz no segundo em que imaginei voltar para casa sem aquele bilhete, além de não cumprir a meta do terceiro cliente, mas Robbie era tão adorável que conseguiu arrancar um sorriso sincero e totalmente chapado de mim.

Fui empurrando-o devagar de encontro à parede. Tropecei, mas ele me manteve de pé. Eu ria, enquanto pensava nas palavras que diria a ele. Robbie estava encostado na parede, meu corpo colado ao seu. Aproximei lentamente meus lábios de seu ouvido e sussurrei:

― Vou te contar um segredo, mas fica só entre nós.

Ele assentiu, o aval para que eu prosseguisse.

― Existem vários tipos de relacionamentos, Robbie. Alguns são convencionais, e outros... Bem, nem tanto. Existe uma coisa chamada sadomasoquismo; um relacionamento onde um controla e o outro é controlado. O dominador é o macho alfa da relação, e o submisso deve abrir mão de todo e qualquer controle que ele tiver. ― Dei uma curta pausa, tentando retomar o foco da conversa que havia escapado de mim por alguns instantes. ― Eu sou a submissa da história ― sussurrei em seu ouvido. ― Existem regras, Robbie. Regras que precisam ser seguidas como leis, caso contrário sou punida duramente, e em seguida sou fodida da maneira mais intensa possível. A punição só é boa para quem domina. Minha recompensa é o prazer culpado, doloroso e intenso.

― Porque você faz isso? ― Robbie perguntou.

― Porque eu amo Marvin, e porque nunca tive nada além do prazer remunerado até conhecê-lo. Eu... Não sei... O que é sexo convencional, Robbie; Sexo consensual onde os dois querem e ninguém precisa pagar. Isso pra mim é contos de fadas, estórias da Carochinha.

― E você paga pra ele? ― perguntou num tom indignado.

Afastei-me só o suficiente para encará-lo.

― Eu não preciso do dinheiro. Sou vitoriosa. Tenho dinheiro de sobra. ― Eu sorri. ― Sou um perigo, Robbie. Preciso de limites. Preciso de regras. E eu costumo quebrá-las com certa frequência.

― Você gosta de ser punida? ― ele perguntou, incrédulo.

Respondi com um meneio negativo de cabeça.

― Eu gosto de agradá-lo. E se me punindo, Marvin terá prazer, é isso o que eu farei.

Baixei o smoking só o suficiente para que ele visse meu ombro, onde uma marca de mordida se pronunciava na cor verde-arroxeada.

― As punições podem variar, depende muito da infração. O terceiro cliente vai me render no mínimo uma surra. Eu não queria, mas... ― Suspirei e dei de ombros. ― Sabe, cada um tem a vida que merece. Agradeça pela sua. Roubar não parece ser tão difícil quanto se vender.

Fui me afastando, mas Robbie me segurou pelo braço.

― Você não precisa se vender. Já disse que é vitoriosa e não precisa de dinheiro.

― Minha mãe está muito doente. O tratamento só é oferecido pelo Capitólio. Ou eu faço o que me mandam, ou eles deixam minha mãe morrer à míngua.

Mensagens : 28 Data de inscrição : 08/03/2014

Robbie Everdeen

Mil e uma ideias passam pela minha cabeça. Interessante. Apesar de achar tudo isso uma grande perda de tempo, talvez eu fizesse o mesmo caso fosse vovó quem estivesse doente. Talvez...

Eco diz várias coisas sobre sexo e sadomasoquismo. Eu já fiz tanta merda que isso não me surpreende. Se ela gosta de ser mulher de malandro, fazer o quê!? Mas talvez eu pudesse me divertir mais com isso tudo...

- Onde esse cara mora? - pergunto com um sorriso maldoso. - Capitólio? - espero sua resposta. - Quando vai vê-lo novamente?

Mensagens : 16 Data de inscrição : 05/03/2014

Echo Reed

Eu já havia dito muito mais do que poderia, mas a curiosidade de Robbie parecia não ter limites. Eu sorri para ele.

― Você é muito curioso, Everdeen. Não está satisfeito de saber as motivações do bilhete? Não é da sua conta onde ele mora ou quando vou vê-lo. ― Ajeitei o smoking, sem muito êxito. ― Vou ver se meu vestido secou, acho que não é aceitável andar seminua numa festa como essa. ― Antes de entrar no banheiro novamente me viro para ele. ― Já consegui o que queria, Robbie, não precisa mais ficar bancando a babá pra cima de mim.

Mensagens : 28 Data de inscrição : 08/03/2014

Robbie Everdeen

- Uma vez ladrão, sempre ladrão, Cana - digo a ela. - Ladrões andam pelos becos mais escuros, pelas ruas mais frias e pelas paredes mais silenciosas, eu descubro tudo que quero - digo a ela sorrindo. - vá se vestir, antes de ir embora, você passa no meu quarto e deixa o smoking lá, ou leva para minha avó, não se preocupe quanto a isso - digo dando uma piscadinha. - Adeus Eco, a gente se esbarra por aí - dou as costas e saio para pensar, se ela acha que ficaria por isso mesmo, então Eco Cana não conhece Robbie Everdeen.

Vou até Jerald, que está no balcão de bebidas, ele realmente foi muito gentil comigo.

- Grande Jerald! - digo sorrindo - Garçom, me vê uma dose tripla de água por favor. - digo sorrindo para Jerald depois de falar com o garçom

Assunto: Re: A Festa Pós-Jogos Seg Mar 17, 2014 6:11 pm

Jerald Hutcherson

Estava perdido em meus pensamentos, mas algo me tira a concentração e dessa vez não foi Douglas.

- Grande Jerald! - Diz Robbie - Garçom, me vê uma dose tripla de água por favor.

- Dose tripla... de água? O que aconteceu? Já bebeu a cota de hoje? - Pergunto a ele com o sorriso torto. Minha pergunta foi óbvia, pois dava para ver claramente que ele ja estava bêbado, mas não imaginava que ele sabia controlar as bebidas.

Mensagens : 28 Data de inscrição : 08/03/2014

Robbie Everdeen

Jerald pergunta sobre minha cota de bebidas, tudo que eu faço é rir.

- Bem, digamos que eu apenas beba em ocasiões especiais... - respondo bebendo quase um litro d'água de uma jarra. - Já já eu melhoro aí posso ver com quem vou conversar, por enquanto ficarei apenas observando. ALiás, Jerald, vi você com a Stella, como ela é? - pergunto.

Assunto: Re: A Festa Pós-Jogos Ter Mar 18, 2014 12:58 am

Jerald Hutcherson

Ocasiões especiais... nunca me canso de escutar essa desculpa. Vejo-o beber a "dose tripla de água" dele e falo.

- Doce também faz bem. - Informo-o.

Quando o nome Stella sai pela boca dele, quase derrubo a bebida, mas logo respondo.

- Stella... Sim... Acho que todos viram. Eu não sou muito de deixar o "bicho" solto, então , eu não sei muito bem dizer se ela é boa ou não. Ja tive um relacionamento antes, e é por isso que eu aceitei dessa vez também. Ela não faz por dinheiro ou porque deve para alguém, e sim por "diversão", até onde eu saiba. Talvez ela brinque com você. - Sacaneio-o

Mensagens : 28 Data de inscrição : 08/03/2014

Robbie Everdeen

Noto que Jerald acabou se embolando todo ao falar sobre Stella. Deixo um sorriso torto aparecer quando ele termina de dizer tudo.

-Sabe, Jerald... Posso ser meio provocador com algumas garotas, ou até acabar fazendo algo com outras, mas sempre com um propósito... - digo calmamente. - Eu não pegaria a Stella, apesar de ela ser muito linda. Desde que conheci Alice, é só ela que eu desejo - sorrio meio desajeitado e bebo mais um copo d'água. Já estava melhorando. - Além do mais, acho que Stella tem muitos outros tributos bonitos para se divertir. Talvez eu converse com ela para ela dar um trato no meu cunhado, sabe como é... Falta de sexo deixa a pessoa meio irritada as vezes - e rimos juntos.

Não sei por quê, mas com Jerald e Alice eu conseguia ser o Robbie que realmente sou. O Robbie que somente vovó, vovô e meus pais conheceram... Além do meu irmão... Meu irmão... Deixo esse pensamento de lado e volto a focar em Jerald. Era fácil demais ser apenas eu mesmo com ele. Ele parecia ser super tranquilo e na dele, mas era engraçado rir e falar besteira com ele.

Mensagens : 16 Data de inscrição : 05/03/2014

Echo Reed

Joguei um pouco de água no rosto e observei meu reflexo enquanto o rímel escorria pelo meu rosto. O vestido estava quase usável, e como havia suado demais, precisaria refazer a maquiagem e colocar outra roupa. Retirei o smoking de Robbie e o coloquei dobrado sobre o balcão do banheiro.

Cavalheirismo... Serio que eu ainda acreditava nisso? Todos têm segundas intenções quando se aproximam. Só não imaginei que as motivações de Robbie fossem tão mesquinhas e superficiais.

Pus meu vestido de volta, e resolvi subir para o meu quarto e me recompor. Eu estava no saguão quando meu nome foi chamado. Uma atendente me encarava com um telefone não.

― Ligação para a senhora ― ela disse educadamente.

Peguei o telefone e a voz que ouvi fez meu coração gelar dentro do peito.

― Está se comportando?

Minha voz estava presa na garganta. Pareceu um sacrifício colocá-la para fora.

― Responda ― insistiu, num tom calmo, porém claramente autoritário.

― S-Sim ― gaguejei.

― Sem exageros, Echo.

― Sem exageros, Senhor.

― Não quero precisar checar a sua situação.

― Não precisa ― eu falei, rápido demais. O silêncio que se seguiu foi assustador e angustiante.

― O que está havendo, Echo? ― Dessa vez ele soou preocupado.

Nada no mundo me importava quando ele falava meu nome sem sua característica autoridade, ou com essa preocupação quase palpável.

― Precisamos refazer as regras ― pedi.

― A meta não foi cumprida, correto?

― Sim.

― Está com medo?

Eu não sabia a que ele se referia: ao medo da punição, ou das consequências que minha atitude resultaria para mim. Não importava, as duas coisas me apavoravam.

― Estou.

― Chego aí em trinta minutos. Esteja pronta quando eu chegar.

Ele não me deu chances de responder, pois desligou assim que terminou de falar. Deixei o telefone deslizar até o gancho, enquanto tentava me manter de pé, e a respiração num ritmo constante.

― A senhora está bem? ― perguntou a recepcionista.

Assenti e segui para o meu quarto. Tomei um banho, refiz a maquiagem e troquei de roupa. Sentei-me à cama e tentei raciocinar, sem muito sucesso. Em cima do travesseiro havia um bilhete de Maia. Ela avisava que havia remarcado Gideon para o dia seguinte antes que eu voltasse para meu distrito, e que os medicamentos do mês logo seriam entregues em minha casa na Vila dos Vitoriosos. Eu odiava Gideon. Odiava quando ele me tocava e me beijava. Perdi as contas de quantas vezes havia pensando em matar aquele velho depois de saciado, enquanto ele roncava ao meu lado.

O que eu estava pensando? Se eu largasse tudo, poderia ficar sem Marvin e correria o risco de perder minha mãe.

Era muita coisa para suportar em perfeita consciência. Agarrei minha bolsa e agarrei mais duas pílulas azuis do saquinho ziploc e engoli sem ajuda da água. Eu só tinha trinta minutos mais um cérebro bêbado e chapado para tomar uma decisão.

Desci novamente para a festa e peguei mais uma taça de champanhe. Eu não pretendia ficar legal mesmo pu mesmo preparada para o que se aproximava. O melhor seria extravasar. Próximo a mim estava Douglas Redfield ao lado de Taylor, vitorioso do Distrito 4.

― Odeio festas ― comentei ao me aproximar.

Assunto: Re: A Festa Pós-Jogos Ter Mar 18, 2014 1:13 pm

Jerald Hutcherson

- Alice... Gransden? Você sabe que eu tenho grande problema com o Distrito 3. - Falo lembrando da conversa com a Ivy. - Não que eu saiba sobre a vida de Stella, mas que eu saiba ela tem poucos Vitoriosos que ela gosta. Posso falar com ela se você quiser. - Faria isso por ele, mas não pelo distrito 3, mas acabo por não falar isso para ele.

Percebo que ele fala comigo de uma forma diferente comparado com os outros, mas quem disse que isso é do meu interesse? Vejo Stella andando pela multidão.

- Ela esta ali. Vou la falar com ela. - Digo deixando o balcão.

Assunto: Re: A Festa Pós-Jogos Ter Mar 18, 2014 1:51 pm

Douglas Redfield

Conversando com Tayler vejo o garoto do 12 com Jerald, mas mais alguém se aproximou e falou.

- Odeio festas. - Disse ela.

- Muito bem vestida para falar uma coisa dessas. - Digo a ela. - Que foi? Estou a ouvidos se você quiser. Redfield, Douglas Redfield e você? - Não a vejo muito, pois não compareço em todas as festas do Capitólio.

Mensagens : 28 Data de inscrição : 08/03/2014

Robbie Everdeen

- Pois é - digo. - Pelo visto, só sou bem visto por Alice mesmo. Pode ir Jerald, eu ficarei bem - disse e ele saio.

Enquanto estou lá fico pensando em todos com quem conversei na festa.
Vovó Everdeen é sempre muito teimosa. Jerald é um bom cara, não há nem o que falar dele. Alice, bom... Também não quero ficar pensando muito nisso, temos uma enorme barreira pela frente. Kie e a mamãe dela que também não tem muita empatia por mim, mas eu sei o porquê. Vovó poderia ter impedido os jogos depois da rebelião, mas ela não pôde... O coração dela não estava apto a mais coisas como essa. Ignorância das pessoas não notarem isso. Mas todos olham para os outros apontando defeitos, é sempre assim. Eco Cana não é diferente. Fiz tudo para o bem dela, eu ajudaria ela se ela precisasse, mas a independência, ou pior, a dependência dela em relação ao cafetão é grande demais, então foda-se ela. Só sei que minha curiosidade fala mais alto que minha razão. Por fim temos Stellar Baertoni. Ela me parece ser muito justa e pela cara dele odiar mentiras e falsidade. Esperta ela. Uma boa carreirista, diferente de Glimmer.

- Ah, mas que merda estou pensando tudo isso! Deveria querer que todos morram - digo colocando a cabeça no balcão.

- Oi - diz Stellar. - O que se passa, Everdeen?

- Odeio pensar. Pensar me faz moer neurônios, e eu devo guardá-los para roubar alguém mais tarde.

- Cá entre nós, Everdeen. Você não rouba mais ninguém - diz ela olhando para mim. - Você é curioso, mas não tem mais prazer em roubar. Essa necessidade era de quando você não via o sentido e razão pra viver.

- Da onde você tira isso? - pergunto surpreso.

- Vou contar a história da minha família, Everdeen. Meus parentes lutaram contra a pobreza no distrito 1, isso no passado. Quando aconteceu a revolta toda 45 anos atrás, minha mãe conseguiu escapar e sobreviver. Os Baertoni ajudaram a levantar novamente o distrito e eu nasci. Meu tio sempre fora um herói para mim, mas prefiro não falar dele. Cresci combatendo ladrões como você já foi um dia.

- E daí? - perguntei. - O que isso tem haver comigo?

- Não resista, Everdeen. Se você desanimar, será como se fizesse o que sua avó fez. Ela desanimou! Você tem que fazer história para honrar seu nome, assim como fiz para honrar o meu. Fazer justiça é muito diferente do fazer a vingança, infelizmente muitos confundem essas duas coisas distintas. Faça por merecer, Robbie Everdeen. Deixe toda essa curiosidade e teimosia te mover e você vai encontrar os resultados - termina ela com um sorriso.

-Muito inteligente e sábia para uma carreirista, Stellar. - Digo sorrindo. - Obrigado - disse baixinho.

- Não há de quê - respondeu ela. - Vou descansar agora, a gente se vê, Everdeen.

Diz a carreirista Baertoni, dando as costas e saindo de perto de mim. Deixando apenas eu e minha consciência sozinhos no balcão do de bebidas.

Mensagens : 11 Data de inscrição : 05/03/2014

Stella Grace

Quando fui falar com mais um vitorioso, uma mão impede-me de fazer isso. Uma mão familiar. Uma mão que fez meus olhos falharem. Uma mão que poderia tocar mais, além do meu ombro. Viro-me e vejo o Jerald.

- Ola garotão. Posso te ajudar de novo? – Pergunto a ele tentando soar natural.

Assunto: Re: A Festa Pós-Jogos Ter Mar 18, 2014 4:59 pm

Jerald Hutcherson

Chamei-a varias vezes, mas parecia não ouvir então acelerei os meus passos e pus minha mão em seu ombro. Ela vira e me cumprimenta e faço o mesmo.

- Oi Stella. Sim, você pode ajudar-me a ajudar a alguém. – Esclareço eu. - Vou direto ao ponto. Quero que você distraia o garotinho do 3 para o Robbie conseguir um tempo com a irmãzinha dele. Poderia fazer isso por mim? Pelo Everdeen? – Pergunto a ela.

Mensagens : 11 Data de inscrição : 05/03/2014

Stella Grace

Hoje tinha algo de diferente nele. Nunca o vi pedir favor para alguém e por alguém, mas e daí? Ao fim era o Jerald.

- Claro, mas não é nada mais justo eu estar saindo no lucro também. – Dou uma pausa para o suspense, mas a única coisa que ele fez foi rir. Ele fez um gesto com o copo para eu continuar. – Você... Eu... Cama... - Falo aproximando aos poucos dele. - Daí eu faço o máximo, mas avisa ao 12 que ele tem que ser rápido.

Assunto: Re: A Festa Pós-Jogos Ter Mar 18, 2014 5:04 pm

Jerald Hutcherson

A pausa que ela fez deixou-me um pouco nervoso, mas a risada foi a única coisa que saiu. Provavelmente por causa do álcool.

- Tudo bem... Tudo bem... Eu durmo. Até daqui a pouco então.

Volto ao balcão logo que uma mulher sai.

- Você me deve essa, garoto. Toma. – Falo entregando a ele o cartão de acesso ao meu quarto. – Pegue a garota e vai pro meu quarto, pois provavelmente eu não vou dormir lá e o seu quarto vai ser o primeiro lugar a passar na cabeça do Gransden.

- O Gransden é chato, então eu não acho que ele caia na rede, mas chamar a atenção dele por um curto periodo vai ser fácil, ainda mais para ela. – Não sabia de onde vinha toda aquela confiança. – Vai. – Falo para ele.

Não acredito que estou fazendo tudo isso por aquele garoto. Olho para o meu copo e fico em duvida. Bebo mais para esquecer ou parava de beber para não fazer mais nenhuma besteira.

Mensagens : 11 Data de inscrição : 05/03/2014

Stella Grace

Vejo o garoto do 12 me encarando e dou-lhe o sinal para ele correr.

Vejo-o conversando com uma garota e quando me aproximo mais, vejo que a garota era do mesmo Distrito que Jerald. O problema que ele era do Distrito 3. Onde poucos sabem o que é prazer na cama. Espero que ele saiba um pouco sobre isso. Entro no meio dos dois e falo.

- Finalmente você esta sem sua mãe por perto. – Puxo a sua gravata igualmente com o Jerald, mas com Kieffer tive que aplicar mais um pouco de força, pois ele não estava distraído e sim assustado, e dou-lhe um beijo. – Sabe falar a minha língua? – Sussurro perguntando a ele.

Desculpe garota, mas tinha mais do que diversão me esperando essa noite.

Mensagens : 21 Data de inscrição : 03/03/2014 Idade : 31

Kieffer G. Abbott

Calma lá! Que é isso? A vencedora do 6 se aproxima de nós e me beija. Isso nunca tinha acontecido antes! Parece que o Jerald está perdendo qualidades para sua namoradinha vir a trás de caras mais novos. A beijo de volta.

-Falo pois. Não viu? - lhe digo sorrindo. - Raro ver você sem o Hutcherson atrás.

Mother should I trust the government
Mother will they put me in the firing line

Mensagens : 28 Data de inscrição : 08/03/2014

Robbie Everdeen

Mas que diabos Jerald... Vejo ele entregando a chave para mim. Quarto dele, Kie aqui em baixo, Alice lá em cima, Stella beijando Kie. Sensacional! Boto minha confiança para ferver novamente. Tudo que eu mais precisava era Alice, só ela, apenas ela por hora.

Faço um sinal com a cabeça para Stella e ela me devolve uma piscadela. Quando estou saindo vovó me chama.

- A onde vai ? - pergunta ela.

- Descansar, Tomar banho, ver Alice, por aí... - digo sorrindo. - Vá descansar a senhora também!

- Vá, vá, vá... Depois eu vou.

Quando estou prestes a sair do salão vejo Eco Cana olhando para mim. Nos encaramos por um tempo até eu abaixar a cabeça e seguir em frente. Ela me contou tudo que sabia, confiou em mim seu segredo, mas quer ser independente, fazer o quê. Tiro Eco da cabeça e subo o mais rápido que posso para ver Alice.

Distrito 3. Dizia a porta. Começo a bater e espero Alice para vir falar comigo. Quando ela aparece a porta digo rapidamente.

- Quarto. Você. Eu. Vamos! - digo a ela. - Antes que seu irmão volte!!!

Assunto: Re: A Festa Pós-Jogos Ter Mar 18, 2014 6:14 pm

Alice Abbott

Esse andar sempre ficava silencioso. Mamãe sempre foi calada e Kieffer cada vez fala menos comigo desde que venceu os Jogos. Isso acaba sendo aborrecido ter que ficar aqui fechada por conta dos traumas desses dois!

Batem à porta. Aposto que Kieffer voltou para a festa e se esqueceu da chave, DE NOVO. Mas não. Era Robbie! Ele parece que veio correndo. Ele me puxa para o elevador.

-Quarto? Qual quarto? - pergunto. - Porque você tem a chave desse quarto? Você roubou?

Mensagens : 11 Data de inscrição : 05/03/2014

Stella Grace

Nada mal por ser um garoto do 3, mas pelo menos ele entende a minha língua. Por surpresa ele comenta sobre o Jerald e pelo comentário era obvio que tinha que ter um lance negativo entre eles.

- Sou eu quem incomodo ele. Você acha mesmo que um homem duro como ele quer arranjar uma relação desnecessária com alguém? Mas isso não importa. - Digo mudando de assunto. - Que tal um pouco mais de bebida para botar o fogo no pavio? - Pergunto a ele.

Mensagens : 16 Data de inscrição : 05/03/2014

Echo Reed

― Bem... Meu trabalho exige que esteja bem vestida, se é que você me entende ― eu disse, virando toda a taça de champanhe. Um garçom passou por perto e agarrei um copo com alguma bebida alcoólica. Quem se importava com o que era? Tomei um gole farto. Uísque. ― Mas infelizmente fui obrigada a marcar presença por aqui. Prazer, Douglas. Sou Echo Reed.

Meus olhos disparavam de instante em instante para a entrada do salão. Meu excelentíssimo “convidado” chegaria em trinta minutos. Eu não estava preparada pra isso. Não, de jeito nenhum. Tomei mais um gole do uísque.

― Sabe, Douglas... O que nós fazemos quando estamos entre a cruz e a espada? Quando você acha que merece algo melhor, e que precisa abrir mão de algo que lhe parece muito importante, só que você não tem certeza de que esse “algo” te faz bem?

Eu suspirei. Não era a toa que Maia me pedia para não beber com os clientes, eu realmente falava demais quando estava embriagada.

Meus olhos varriam o salão mais uma vez ― obviamente já estava parecendo suspeita agindo daquela forma ― quando vi Robbie saindo do salão às pressas. Eu definitivamente falava demais quando estava bêbada. Se Marvin sequer desconfiasse que contei o que tínhamos a alguém, eu ficaria sem sentar durante uma semana, ou coisa pior. Por um instante eu realmente pensei que Robbie pudesse se importar. Estúpida! Eu bateria com a cabeça na parede, se não estivesse esperando por alguém.

Ah, Echo... Você merece a vida que tem, penso comigo mesma. Talvez eu realmente não mereça mais do que me foi dado.

― Se eu estiver incomodando-o me fale, por favor, Douglas. Às vezes me excedo sem perceber.

Mensagens : 21 Data de inscrição : 03/03/2014 Idade : 31

Kieffer G. Abbott

Ora, ora. Menina aqui tem uma quedinha pelo Hutcherson, ou pelo menos parece. Mas deveria aproveitar sua companhia já que está oferecendo e não pensar nesse idiota por um pouco.

-Sim, te acompanho numa bebida. - Chamo o garçom. - Que vai querer?

Mother should I trust the government?
Mother will they put me in the firing line